sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PSP - Review do PV

Depois de um bom tempo com o PSP dá pra ter uma idéia boa do console e dizer realmente algo de relevante. Se é que dá pra dizer algo de relevante de um portátil três ano depois do seu lançamento.

A comparação é inevitável: PSP ou DS? Pelo menos para mim é PSP mesmo. Fiquei três meses com um DS e, sinceridade, não dá. Tá no mesmo pé que o Wii. A interface com o usuário é muito legal, mas não dá pra fazer muita coisa com ela. Claro, o que faz de diferente no DS em geral é o bicho, mas na média, não serve pra nada. O PSP toma uma abordagem mais tradicional e aposta na tela maior, processador gráfico mais potente e mais espaço de armazenamento, essencial para jogos de ponta, a maior carência da DS (256MB do DS contra 1,8GB do PSP).

A imagem dele é bem melhor que a do DS, a tela suporta mais cores e a tela é consideravelmente maior. Em termos de áudio, a possibilidade de streaming a partir da mídia dá um salto considerável na qualidade. O acesso wireless e navegador "de fábrica" são um bom destaque, contra o navegador vendido como acessório e rede do cão usados pelo DS.

Em jogos tem para todos os gostos. O UMD do Patapon não sai do PSP, jogo rítmico-musical de primeira. Outro bastante jogado é o Castlevania: Dracula X Chronicles, o remake do Rondo of Blood do PC Engine. Tá na fila ainda pelo tempo que leva, mas o Metal Gear Solid: Portable Ops também não deixa a desejar. Tem também bastante coisa casual, como o WTF - Work Time Fun, coletânea de minigames baseados em sub-emprego japonês. Divertido também é importar os jogos de PSX no videogame, bem mais prático que jogar na TV. Finalmente, o suporte a emuladores é bem melhor no PSP que no DS, que ficava bem a desejar. Ah, ainda tem uma pá de jogo de quebra-cabeça, ideal para diversão on the go.

Resumo: vale cada centavo gasto :).

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Best Wife Ever

Presentaço (adiantado) de aniversário: Guitar Hero Aerosmith. Esposa melhor que essa, impossível.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eles até que tentam ...

Aluno é fogo. Entra ano e sai ano, sempre tem os que tentam levar a coisa pelo tapetão, ou na tapeação mesmo. As memoráveis deste ano:
  • Um grupo que faz um projeto reclamando da falta de tempo para completar, que não poderia entregar, etc. Quando o resto da turma entregou trabalhos que provam exatamente o contrário. Essa é clássica, culpar o professor pela sua desorganização.
  • Uma equipe veio me procurar para tirar dúvidas. Com a dificuldade de achar um horário nos dias de aula, um sugere no sábado, já que eu dou aula até às 11:10. Educadamente rejeito a proposta, já que o horário é horrível, pra na seqüência escutar o clássico: "mas Prof., se você não ajudar não vai sair o trabalho". Isso depois de três semanas no laboratório só para fazer o trabalho e tirar dúvidas. Ou seja, nunca se procura ajuda, aí quando a coisa aperta, joga-se a culpa no professor que "não ajuda".
  • Uma equipe foi mostrar um jogo que um deles tinha feito. Em BGI? Bem pra cima de mim? Faça-me o favor, baixar código na internet e tentar passar como seu nem se toma como ingenuidade, é cara de pau mesmo.
  • A mesma equipe: a gente está pensando em fazer um jogo da forca. Tenha a santa paciência.
  • Lembram da "epidemia" de gripe? Pois é, teve gente que foi fazer a prova achando que ia ser a mesma. Legal é mudar todas as questões e ver um pessoal respondendo algumas delas exatamente como na outra prova.
  • Mas tem pior: um sujeito veio me questionar porque a resposta estava errada! É o fim :).
  • Tragédia pessoal é o sujeito ir mal na prova. Pior é quando ele nem termina de ler a prova e já pergunta se vai ter uma substitutiva.
Bom, ainda fiquei de falar do PSP, mas como tenho usado o parco tempo livre para jogar, fica pra depois.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Começando a Semana

Hoje fui limpar a geladeira. Nada de mais, até que encontro um pote de papinha da Bia esquecido no fundo. Como bom Curitibano, fui jogar fora o resto parareciclar o vidro. Caramba, eu olhei no que a papinha se transformou e não me assustaria se "aquilo" me encarasse também. Por via das dúvidas, joguei fora num saco de lixo reforçado com nó duplo.

Hoje saiu o resultado da seleção do Festival de jogos Independentes do SBGames 2008. Se aluno em termos acadêmicos é uma espécie de filho, então eu hoje sou uma espécie de pai orgulhoso. Dois jogos aceitos no festival, sendo um com um review bastante positivo, é pra começar a semana com pé direito duplo.

Patapon é o bicho. Depois que eu tiver jogado um pouco mais do PSP eu posto um review completo. Só pra adiantar: não tenho nenhuma saudade do DS.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pirataria

Pirataria é uma porcaria. Mas a análise do xkcd é de matar:


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

E agora?

Volta e meia eu costumava ler a Você S/A. Durante um ano eles martelaram na mesma tecla no quesito investimento: bolsa de valores. Agora, com a crise, será que as capas vão ensinar "dicas para evitar um mico na bolsa"? :)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Video Games Live!

Animal. Um arraso. Detonou. Do ca#####. Faltam adjetivos para descrever o Video Games Live, que no tour Brasileiro de 2008 passou por Curitiba. Valeu a pena cada ums dos 5300 centavos que custou o ingresso. Do vídeo do Ms. Pac Man na abertura ao encerramento apoteótico com a suíte do Castlevania, o espetáculo ultrapassa uma mera homenagem aos jogos, integrando a platéia em um dos espetáculos mais envolventes de todos os tempos.

Além da qualidade do set de músicas, selecionado a dedo, o carisma do maestro Jack Wall e do produtor Tony Tallarico transformam o espetáculo num "obrigado" ao público fiel dos games, que acompanha esta arte desde os seus primórdios e hoje encontra um espaço confortável na mídia e no quotidiano das pessoas. Some isso a participação de Michal "Piano Squall" Gluck, que se tornou famoso por seus vídeos no You Tube, e não tem como errar. São três horas de espetáculo sem igual.

Falando no set de músicas, é impressionante escutar ao vivo músicas de impacto, como a trilha sonora de Halo ou God of War, músicas de clima épico na concepção, que tem sua grandiosidade revelada numa apresentação com orquestra e coral ao vivo. Não tem home theater que se iguale a issso. Claro, não faltaram músicas manjadas como Mario, Zelda e Metal Gear Solid, mas foi surpreendente ouvir a trilha de Metroid em tratamento orquestrado. Claro, a One Winged Angel é absurda e a casa quase veio abaixo, mas foi igualmente surpreendente a reação do público com a suíte de Castlevania, retomando clássicos da série de maneira sem igual. De novidades, Diablo III e Crysis, que entraram pela primeira vez no tour em Curitiba (or so they say).

Em resumo, para fãs de jogos e de suas trilhas sonoras, é um espetáculo sem igual. Seja pelas músicas, pelo carisma dos anfitriões, em total sintonia com o público, ou pelo ambiente intimista criado com mais de 1000 estranhos. No final, ainda deu pra descolar um autógrafo nos CDs do espetáculo que estavam à venda :).



Claro, não podiam faltar vídeos. Começando pela apresentação das músicas do Metal Gear Solid.



Diversão interessante pra quem acha que o Wii é esforço físico demais: que tal jogar Space Invaders em que você se desloca pra mover a nave?



Para terminar, One Winged Angel, de Final Fantasy VII.



Daí a bateria do celular morreu no começo da suíte de Castlevania. Well, nothing is *THAT* perfect : ( ...

Na expectativa da turnê de 2009 agora :).