segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Coletânea de Vinhos de Novembro

Depois de um tempo tomando os vinhos de costume, resolvi dar uma variada e daí sai o o relato de cinco vinhos. Começamos a noite com um Bordeaux branco 2014 da Luis Eschenauer ($15.95CAD no SAQ). Ele se compara bem com outro bordeaux branco que eu tomei, o Mouton Cadet. São vinhos difefrentes, esse de ontem predomina a uva sauvignon blanc, enquanto que no Mouton predomina chardonnay. É um vinho bem fácil de beber e acompanha bem queijos,  devo comprar de novo.

O segundo foi um chardonnay da Carmen 2015, vinícola chilena ($13.95CAD no SAQ). Saboroso e desce fácil, pegaria de novo se um dia desse vontade de comprar vinho sul americano de novo. O terceiro foi um tinto espanhol, o Laguna de la Nava da Navarro López ($16.60CAD no SAQ). Apesar de ser um vinho mais velho, de 2009, ele me decepcionou. Provavelmente porque ele não harmonizou com os queijos. Quem sabe, outro dia, com uma carne (carneiro ou boi).

Chile, Itália, Itália, Espanha e França - o fim de semana foi proveitoso.
Passada a decepção abrimos o primeiro italiano da noite, que não decepcionou. Um merlot da Adesso Cesari de 2014 ($11.15CAD no SAQ). Como todo bom vinho italiano, o preço é camarada e o sabor é excepcional. Provavelmente devo deixar de comprar merlots franceses e me focar nos merlots da região de Veneza, o custo benefĩcio é muito bom.

Pra fechar a noite, um Soave 2013 da Sartori ($13.45CAD no SAQ). Eu já tinha tomado outras vezes um soave um pouco mais caro da Invino, mas me surpreendi pela qualidade da Sartori. O vinho é fácil de beber, bastante aromático, complementa bem pratos mais fortes (como queijos azuis) e não deve nada para o primo mais caro da Invino. Ele perde um pouco no aspecto visual, o da Sí Soave da Invino vem numa garrafa encurvada, mas como interessa a bebida, vale a pena pegar o da Sartori e usar os $2 de diferença para comprar outra coisa na loja.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Wakefield Promised Land Unwooded Chardonnay 2013

Desde 2012, quando tomei um excelente Shiraz, que eu esperava a oportunidade de tomar um vinho Australiano da linha Promised Land. Pois recentemente recebi um aviso da SAQ que tinha um vinho Chardonnay novo da Promised Land, por tempo limitado. Ontem resolvi passar no SAQ de Candiac e comprei, pra garantir, duas garrafas. Uma eu tomei hoje e não me arrependo de ter comprado a segunda.

Wakefield Promised Land Chardonnay e a sua garrafa azul, muito bonita

Ele é um Chardonnay que me lembra, no teor alcóolico de 13,5%, o Wyndham State que tomei aqui. Porém, as diferenças são ainda maiores para um chardonnay tradicional. Além do terroir australiano, esse vinho é do tipo unwooded, fermentado em barris de aço inoxidável, ao invés de barris de carvalho. Isso evita a inserção de taninos no vinho, o que deixa o vinho, em teoria, mais fácil de beber para quem tem alergia a taninos. Porém a prática é bem diferente e, de todos os chardonnays que eu tomei, esse sem dúvidas é o menos fácil de beber sem nenhum acompanhamento.

Porém, vinho não é refresco, e o jeito certo de beber esse é comendo um bom prato de comida. Experimentei com três diferentes, começando com um espaguete carbonara. Não é a harmonização ideal (um pinot grigio seria o caso), em especial pela pimenta do reino no prato, mas desceu bem. Depois foi a vez de experimentar uma fatia de pizza de três queijos e uma variedade de queijos (castello, pleine lune e champfleury), onde a harmonização foi melhor, realçando o sabor dos queijos, sem competir com eles. 

A segunda garrafa vou guardar para um outro prato, talvez a base de frutos do mar, ou frango, para ver como ele se sai. Mas vai ser para uma ocasião um pouco mais especial, já que o preço, para um chardonnay, passa um pouco do esperado para um dia comum. A $16.95CA a garrafa (nota, ele vende no celier do SAQ, não na prateleira normal), ele não compete no mesmo patamar que os italianos e californiano. Mas é um vinho com charme único para as ocasiões especiais. Resta torcer para que o SAQ comece a trazer ele regularmente para cá. Além de trazer o shiraz da Promised Land, claro.

Bônus: os mais atentos devem ter percebido que a etiqueta desse vinho tem a vínicola como Wakefield, enquanto que a etiqueta do shiraz tem a etiqueta como Taylor. Por questões de registro de marca, a Taylor negocia seus vinhos com o nome Wakefied no hemisfério norte, inclusive o site de ambas as marcas segue o mesmo layout e estilo, só troca o nome.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Wyndham state - Bin 222 - Chadornnay 2012

Hoje arrisquei um branco do sudeste da Austrália. Já tinha tomado os Shiraz (tintos) de lá (tanto o badalado Jacob's Creek, como o insuperável Promised Land), até mesmo um Little Penguin (outro tinto). Mas ainda não tinha tomado um branco. Hoje quebrei a tradição e tomei um branco, o Bin 222, um Chadornnay da Wyndham Estate ($14.75 na SAQ).



Apesar de ser acostumado aos chadornnay italianos ou californianos, essa experiência foi interessante por deixar claro a diferença do terroir entre os vinhos. A sensação de você tomar um vinho que desce perfeitamente com queijos fortes (Champfleury e Castello) é a mesma. O gosto de chadornnay é, na essência, o mesmo. Mas não é o mesmo vinho. Achei ele um pouco menos acentuado, menos pronunciado que os seus parentes italianos. Vale a pena pagar o preço só para sentir, bem fácil, o que é o terroir na composição de um vinho.

Apesar de ser um vinho branco, o teor alcoólico de 13.5% é acima da média dos chadornnay (o Citra Terre de Chietti é 12%, por exemplo). Não dá pra tomar uma garrafa como se fosse refrigerante, mas ainda assim é menos severo que um tinto de 14.5%. Vale a pena ter uma (ou duas) garrafas em estoque para mostrar a diferença da mesma uva quando ela é plantada em solos completamente diferentes.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Gabbiano Chianti 2012 + Tarani Cahors 2011

Um vinho é de hoje, o outro é lembrança da semana passada. Vamos primeiro ao de hoje, o Gabbiano Chianti, de 2011. O vinho começa sendo um DOCG (dominazione de origine controllata e garantita), produzido por uma vinícola estabelecida em 1124 (o que justifica chamarem os vinhos não Europeus de "novo mundo"). O preço é de $15.20CAD no SAQ e compete, em faixa de envergadura, com os vinhos do naipe de um Dogajolo, um super toscano ($17.95CAD no SAQ).


São vinhos diferentes, apesar de ambos serem produzidas na Toscana e terem como usa predominante a Sangiovese. Por ser um DOCG, o Gabbiano tem que seguir a risca a tradição e tem menos espaço de manobra para oferecer um vinho mais fácil de tomar sozinho, sem ser um acompanhamento de uma refeição. Mesmo assim, é um vinho excepcional para se acompanhar massas com molho vermelho. Com queijos o vinho foi bem, mas não foi um casamento perfeito, mas isso já era o esperado. Aliado a um preço razoável, é um para se ter pelo menos uma garrafa na adega.



Finalmente, uma tradição, mais um Cahors, vinho favorito dos quebequenses e que não pode faltar uma garrafa aqui em casa. O Tarani 2011 é um Cahors bastante tradicional, mistura de uva Malbec (predominante) e Tannat. Custando $16.95CAD, ele é ligeiramente mais caro que os meus favoritos, o Château Saint Didier-Parnac ($16.20CAD) e o Château de Gaudou ($16.70). Porém no sabor, ele fica abaixo deles, o que dá uma vantagem aos outros. Porém, na falta deles, é um substituto bastante razoável. Tomei ele enquanto comia queijos e, apesar de não ser o casamento perfeito, foi uma combinação bastante feliz. Um vinho interessante para abastecer a adega.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Ménage à Trois, Saint Emillon, Kung Fu Girl

Vamos para um review rápido dos vinhos recém tomados. Dois deles são repeteco, o resto é novidade.


O repeteco, a exceção pelo ano de produção, fica por conta do Cahors Chateau St. Didier-Parnac 2011 (Francês, $16.20CAD no SAQ) e do Dogajolo Toscano 2012 da Carpineto (Italiano, $17.95CAD no SAQ), que já tinha comentado aqui (e ligeiramente mais baratos antes). Minha opinião para eles contina a mesma, bons vinhos tintos para se tomar com pratos a base de molho de tomate e carne vermelha, como pizzas e outras massas.  Ambos os vinhos não apresentaram grandes variações de um ano para o outro, o que me anima a continuar comprando eles no futuro.

Finalmente, a novidade fica por conta do Ménage à Trois 2012, da Folie à Deux ($16.95CAD no SAQ). É um vinho branco californiano, do Napa Valley, que mistura uvas Chadornnay, Moscato e Chenin Blanc. É um vinho leve e aromático, bastante fácil de beber e que acompanha muito bem queijos mofado ou com sabor forte. Ele não teve um je ne sais quoi com um queijo brie ou um Saint Paulin,mas combinou perfeitamente com o Castello (estilo gorgonzola) e com o queijo Oka, ambos bem mais fortes e que harmonizaram com o vinho. Só me arrependo de não ter comprado umas duas ou três garrafas, já que ele estava na oferta no dia.


Esses últimos eu acabei esquecendo de registrar, mas vale a pena deixar aqui as impressões. O primeiro é o Saint-Emillon 2012 ($20.45CAD no SAQ), da J. Lebgue, um Grand Vin de Bordeaux. Esse posso dizer que é bom, em especial pelo fato de já ter comprado outra garrafa dele. Aliás, foi o primeiro Bordeaux tinto que eu gostei bastante e me deixou com a certeza que os vinhos de Bordeaux são a encarnação do "você leva aquilo que você paga". Não adianta comprar um Bordeaux baratinho, os vinhos bons da região são mais caros mesmo.

Já o segundo eu confesso que eu peguei mais pela característica "globalização" do mesmo: uva alemã (Riesling), com nome oriental e produzido nos Estados Unidos. Comprei esse Kung Fu Girl 2012 ($19CAD no SAQ) para um queijos e vinhos e posso dizer que ele atendeu perfeitamente as expectativas, similar ao Ménage à Trois acima. O preço é um pouco mais caro que outros Riesling que eu já tomei, mas a sensação gustativa dele é mais elaborada, sente-se menos o álcool e fica-se mais com um sabor frutado na boca. Devo comprar de novo, mas com menos frequência por conta do preço.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pacific Rim (Círculo de Fogo)

Para comemorar que acabei os experimentos para a revisão do artigo, resolvi pegar um filme. Apesar de querer ver o Man of Steel, a escassez de opções em Inglês na rive sud e a falta de vontade de atravessar a ponte Champlain para ainda pagar estacionamento em Montreal, sobrou uma escolha : Pacific Rim. Solta o trailer.


Sim, não é impressão sua. Além do clássico Godzilla, se você já teve contato com animações como Evangelion, Gunbuster, Gundam, Giant Robot, Escaflowne, etc; ou mesmo com os seriados super sentai como Ultraman e congêneres, você já viu isso tudo antes. Provavelmente de uma forma um pouco mais original até. OK, Ultraman consegue ser pior, então vamos dar um desconto.

Sendo um filme americano, a expectativa não era das melhores. Começa com o filme explicando o significado de Jaeger (os robôs) e Kaiju (os monstros), palavras em alemão e japonês, respectivamente (em plena era do Google e IMDB, deixa o pessoal correr atrás). O roteiro é previsível, com mais furos do que um queijo suíço e a gente sabe desde o começo que os humanos vão vencer. A única surpresa é a falta de um beijo do casal protagonista no final do filme. Mas o prospecto de ver algumas cenas de batalhas épicas em 3D no cinema me fizeram desligar o cérebro e ficar com a ideia de que o que viesse seria lucro. Ajudou bastante, diga-se de passagem, para curtir as batalhas, que do ponto de vista "realismo" fazem você acreditar que, se robôs de 120m de altura existissem, eles seriam parecidos com aquilo.

Raleigh e Mako, o casal de protagonistas na cabine do Gipsy Danger.

Como o trailer mostra, o foco é na ação e o visual dos robôs (os Jaegers) lutando contra os Kaijus, os invasores alienígenas. É o tipo do filme para se ver no cinema, em 3D, numa tela gigantesca. A TV em casa não faz jus ao que se vê na telona (a não ser que a sua seja uma TV 4k de 80" ou mais). Então, se você tiver vontade de ver o filme pelas cenas de ação, vá logo ao cinema e dispense a sessão no conforto do home theater.
 
O Gipsy Danger, Jaeger dos personagens principais.
 O resto é mero acessório e deveriam lançar uma versão do diretor, só com as cenas de batalha e sem a parte constrangedora que chamam de roteiro. Melhor, podiam deixar só a parte com a dupla de cientistas, o Dr. Geiszler e o Gottlieb, que salvam o filme com uma interpretação cômica legal. Muita coisa conspira para eliminar a sensação de suspensão de realidade. A necessidade de sincronizar dois pilotos para controlar um robô serve mais como atalho para contar o passado dos personagens (já que eles compartilham as lembranças nesse momento), do que algo que faça muito sentido no universo. Até porque dois personagens do filme pilotaram Jaegers sozinhos.  Logo na primeira cena o Raleigh e o irmão usam um capacete com um líquido dentro dele que esvazia (não deveria encher para fazer sentido?), mas depois todos os Jaeagers, inclusive o próprio Gipsy Danger da cena inicial, dispensam o recurso. O lançamento da cabeça do robô, levando os pilotos dentro, que desce e se encaixa no corpo de metal, é mais teatral do que efetiva. Apesar de serem robôs de combate, o arsenal utilizado por eles é tão pequeno, além de mal utilizado, que chega a ser surpreendente que eles derrotem os Kaijus. Tem muito mais a esse respeito, mas fica o aviso de que o filme não é lá muito elaborado no departamento roteiro.

Batalha na órbita terrestre. Uma das melhores cenas do filme.
Mas o filme está lá pelas batalhas e o visual fantástico dos Jaegers e Kaijus, coisa que o Guillermo del toro já tinha mostrado competência antes em Hellboy e O Labirinto do Fauno. Em particular, a batalha que se passa na órbita terrestre com o único Jaeger alado do filme é espetacular. Por mais que a gente saiba que uma ave não conseguiria voar até a órbita terrestre (momento suspensão de realidade). Destaque também para a cena em que o Gipsy Danger carrega um barco para usar como uma espécie de taco para descer a lenha num Kaiju (tem no trailer, inclusive). Semelhante a lista dos problemas de consistência no filme, poderia ficar um bom tempo falando de outras cenas de ação e do visual excepcional delas, mas fica a dica: o ingresso no cinema se paga com elas se você esquecer do resto.

A inspiração do filme deve muito aos animes Evangelion e Gunbuster. Muitas coisas ali, inclusive, arrisco dizer que não são mera coincidência e vão além de uma homenagem embutida no filme. A sincronização do piloto com o robô é copiado descaradamente de Evangelion, além da ideia de que os monstros viriam ordenadamente (e previsivelmente) até atingir o seu objetivo (se bem que Tokyo-3 era um alvo mais preciso). O próprio visual da Rinko Kikuchi como a Mako tem muito de Rei Ayanami, que só não é mais gritante por eles limitarem a colocar só duas mechas azuis no cabelo e pela Mako ser mais expressiva.

A inspiração e a cópia. Achei essa imagem aqui, então, não sou só eu não.

Já de Gunbuster vem muito o esquema do controle físico do robô. Apesar de sincronizar o cérebro com o robô, os pilotos devem se mover no interior dos robôs, bem parecido com a Buster Machine do último episódio. Sem contar, claro, com monstros que vem por uma espécie de portal para atacar a Terra, ou até a ideia de se ir até o lar dos Kaijus para cortar o mal pela raiz. 

No final das contas acabei me divertindo bastante observando as fontes das quais o Guillermo del Toro bebeu descaradamente. Além de aproveitar algumas das melhores cenas de ação da ficção científica recente, o que já pagaria a entrada. Mas se isso apenas não é o bastante pra você, fica a recomendação: espere sair na locadora ou assista algum dos originais. Pelo menos esses tem um quê de original a mais do que Pacific Rim.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ironstone Obsession 2011

Pois bem, eis que volto a escrever sobre vinhos depois de um tempo parado (mudança e otras cositas más). Apesar do backlog de vinhos, deve ter uma meia-dúzia esperando algumas palavras minhas, vou falar hoje desse vinho de usa symphony, desenvolvida na Califórnia. Vamos falar do Obsession 2011, da vinícola Ironstone. A uva symphony é uma mistura a partir de uvas moscatel da Alexandria com grenache cinza. É um vinho branco e meio seco, o que me fez ter certas reservas de início (meio seco, fala sério, toma refrigerante de uma vez). Mas a descrição de que ele acompanha bem queijos persillés, como o gorgonzola ou o outros bleus, me animou.




Pois bem, surpresa! O vinho combina perfeitamente com os queijos esverdeados e seus semelhantes. Não que eu duvidasse da descrição no SAQ, mas é uma daquelas combinações raras de sabores, em que os sabores não só se complementam, mas se amplificam e criam um terceiro sabor, muito superior aos sabores originais. A ressalva fica por conta de que o vinho não combina bem, necessariamente, com outros queijos. O petit rubys (um queijo mole de sabor forte), que eu comi junto, não teve grandes problemas (só não gerou um sabor novo), mas o queijo de cabra (terceiro da noite, afinal, era um jantar de queijos) gerou um sabor não muito agradável. 

O mais interessante foi quebrar o mito de que queijos fortes combinam com vinhos tintos. Definitivamente o queijo de cabra encontraria um contra-ponto mais adequado com um tinto, mas os queijos persillés, apesar de fortes, não combinam bem com um tinto como eles combinam com um vinho da uva symphony. Lendo um pouco mais descobri que vinhos brancos vão melhor com esses queijos. Um bom ponto de partida para explorar um pouco mais os vinhos brancos, apesar da minha preferência pelos tintos secos.

No final, vale a pena? Pelo preço de $14,80CAD no SAQ, é um vinho para se tomar nas ocasiões especiais em que se vai degustar um queijo verde, então é com certexa um vinho para se tomar com os amigos numa noite de queijos e vinhos, em que a fartura de opções impera, seja nos queijos, ou nos vinhos. Para uma aventura solo, é um pouco mais arriscado. Com o baixo teor alcoólico, apenas 11,5% (é um meio seco) o vinho foi inteiro, então, pode valer a pena de acordo com a ocasião.