sábado, 29 de dezembro de 2012

Château de Gaudou - Cahors 2011

Eu achei que não ia mais falar de vinho esse ano, mas esse de hoje merece uma postagem extra. Comprei um Cahors 2011 do Château de Gaudou (França), a $15.15CAD no SAQ. Não costumo confiar muito em selos de premiação nos vinhos, mas esse é um dos que faz jus a sua etiqueta dourada.


É um vinho fácil de tomar, com uma mistura de uvas Malbec (80%), Merlot (15%) e Tannat (5%). É um vinho frutado e pouco tânico (mais pela mistura de 5% de uva tannat no meio), que combina bem com queijos fortes ou moles (comi com queijo roquefort e brie), lasanha ao sugo ou bolonhesa (que comi do soborô do almoço) e carnes assadas. 

Mas, a melhor maneira de se passar a impressão do vinho é pela empolgação com que o tomamos. No caso desse, tomei a garrafa na janta. De uma vez só, sem deixar um resto para o dia seguinte (e ainda vim aqui escrever sobre ele). Acho que isso sozinho diz muita coisa.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Encerrando os Vinhos do Ano

Tem vinho nessa lista que tem mais de 2 meses esperando para ser comentado. Como esse provavelmente deve ser o último post sobre vinhos que faço em 2012, vamos fechar o ano com uma lista variada de vinhos, incluindo um branco francês.


Pra começar, um vinho diferente, um Merlot da australiana The Litthe Penguin. Esse eu tomei num queijos e vinhos que a gente organizou no LIVIA e, apesar do vinho ser pouco tânico e teroricamente combinar com os queijos servidos, ele deixou a desejar. O preço de $10CAD não deixa reclamar muito pelo menos. Quem sabe deixando ele envelhecer um pouco dê pra aproveitar o seu potencial.


Esse Cabernet Sauvignon reserva da Trapiche eu tomei ele nesse mesmo queijos e vinhos, mas foi posteriormente com uma pizza que eu tive uma opinião formada sobre ele. Apesar de ser um vinho premiado, etc e tal, ele não é um vinho que potencializa a mistura da comida com o vinho como eu esperaria de um reserva da Trapiche. Pelos $14CAD que ele custa, dá pra comprar vinhos melhores por aqui. O curioso é que ele custa aqui, no Canadá, menos do que no Brasil, para dar uma ideia de como vinho é caro na terra verde-e-amarela.


Esse Bordeaux Mouton Cadet da Baron Rothschild eu tomei como acompanhamento de um filé de salmão. A harmonização foi na medida, já que o bordeaux branco é uma mistura de uvas em que predomina a chadornnay. Compro ele de novo em outra ocasião, apesar do preço um pouco mais elevado de $16CAD.


Já esse Valle della Rosa italiano foi uma surpresa. É um vinho de mercado (não venda na SAQ, apesar de ser importado por ela), custa $12CAD e ainda não achei as uvas usadas na vinificação. Mas desceu muito bem com uma pizza. Acredito que com outros pratos a base de molho de tomate também harmonize muito bem.





No meu aniversário fiz uma pizza em casa e comprei alguns vinhos. O primeiro foi esse shiraz da Yellow Tail. Apesar de shiraz ser a uva mais representativa da Austrália, esse shiraz ficou abaixo da expectativa. Se não me engano era um 2011 e saiu $13.65CAD a garrafa, pode ser que o ano não tenha sido tão generoso (o 2008 custa o dobro) ou que simplesmente seja preciso aguardar um pouco para tomá-lo melhor. Já esse montepulciano d'abbruzzo (uva e região) Majolica 2009 foi show de bola. Produzido pela Podere Castorani, a harmonia com o molho a base de tomate foi excepcional. Como todo bom vinho italiano, custa pouco, $13CAD. Esse com certeza compro outra vez.


Esse Catedral Dão 2008 da Caves Velhas, presente do meu amigo Eduardo Vellasques, é um vinho tinto, misturando três tipos de uvas portuguesas: roriz, alfrocheiro e touriga. O preço é convidativo, $13.15CAD para um vinho de 2008 que harmoniza muito bem com pratos a base de molho de tomate.


Finalmente, esse merlot 2011 da Sartori foi o acompanhamento da ceia de natal desse ano. Como um bom merlot, combina bem com vários pratos, incluindo aves. Apesar de bastante jovem, o vinho desceu muito bem. Associe isso ao preço de $10.80CAD e temos um bom vinho italiano, que faz jus a fama do país de produzir vinhos de boa qualidade e bom preço.