Esse é irmão do Les Comtes Cahors 2011 que eu tomei aqui, também do Château de Mercues. Como o nome sugere, apesar da ser uma mistura de Malbec, Merlot e Tannat, a uva predominante é a primeira. O seu irmão já levava uma mistura maior de Malbec do que os outros Cahors que eu tomei, mas esse é mais ácido. É um vinho prêt à boire, pode ser tomado imediatamente ou estocado por até cinco ou sete anos, de acordo com a safra.
Para o serviço, é um vinho para se tomar apenas na temperatura ideal (de 16 a 18ºC), acima disso chega a ser difĩcil de beber. Abri a garrafa na temperatura ambiente e me arrependi. Nada que um pote com água gelada, sal grosso e um pouco de paciência não resolvessem, mas é bom manter em mente isso. Mesmo na tempratura ideal, o vinho não é um espetáculo de sabores como outros cahors que tomei antes, como o Château Didier Parnac 2010 ou o Château de Goudou 2011. Some a isso um preço de $14.85 CAD (quase o mesmo que os outros melhores), fica difícil justificar a compra, nem mesmo pelo critério variação (já que tem outros melhores na mesma faixa de preço).
Mas dito tudo isto, vale a pena a observação de sempre: sobrou quanto da garrafa? Tomando sozinho, depois de um dia cansativo de trabalho, no qual a gente tende a ser um pouco mais indulgente e exagerar na perspectiva do fim de semana, sobrou pouco mais de 1/3 da garrafa. Muito para um vinho bom, mas longe de ser um vinho ruim. Só que pelo mesmo preço, tem vinho melhor que a gente seca a garrafa com gosto.
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