Seguindo a tradição de vinhos, vamos a mais dois que eu tomei recentemente. Pra começar, um Bordeaux tinto 2011 da Louis Escheneauer. Ao contrário do Mouton Cadet que eu tomei aqui, esse eu gostei. Ainda não foi um gostar estilo Cahors, mas certamente é um Bordeaux que eu repetiria a dose em outra oportunidade. O preço é amigável, $15.50CAD, ainda mais na oferta que dava desconto de três dólares na SAQ. Provavelmente devo experimentar outro Bordeaux, talvez de uma gama mais elevada, para ver se achou um coup de coeur. Até agora, se fosse fazer um jantar em casa para amigos, talvez levasse uma garrafa de bordeaux para aumentar a variedade. Mas numa contenção de gastos, não teria pena em deixar um Bordeaux para levar um Cahors. Como curiosidade, o capricho da vinícola é impecável, garrafa com detalhes em relevo e etiqueta com número serial completam o pacote.
Finalmente, o Zéphyr, um vinho de sobremesa diferente, de morango, produzido aqui no Québec e com cara de vinho rosé. Eu acho estranho algo feito de morango ser chamado de vinho, mas se os especialistas chamam, não discuto. É um vinho caro, $27.00CAD na SAQ, acho que o mais caro que eu comprei para consumo pessoal (presente a gente abre a mão). Ainda mais se pensar que é uma garrafa de 500ml. Comprei não só porque o vinho é bom, mas porque a Melissa gostou dele na degustação, coisa rara. A sorte é que provei ele logo depois de comermos um doce, que é o jeito certo de se tomar esse vinho. Tentei tomar ele "no seco", sem um acompanhamento doce, mas o resultado não foi bom. Ao contrário de um vinho do Porto, que vai bem mesmo sozinho ou como aperitivo. Fazer uma descrição de aromas e sabores desse vinho é sacanagem, ele cheira a morango e tem gosto de morango. Como era esperado. Recomendado para fugir do lugar comum, mas só de vez em quando.
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