Primeira postagem do ano, começando com os vinhos tomados na ceia do ano novo.
Abrimos primeiro o Mouton Cadet 2010, do château Baron Philippe de Rothshcild, um bordeaux tinto, irmão do branco que eu comentei aqui. Como o branco me deixou bastante satisfeito, esperava bastante do tinto. Porém as expectativa não foi a altura. Por $16.15CAD eu esperava um pouco mais do vinho. Não chega a ser ruim, mas perto do branco, fica a dever. Em compensação, o Cahors 2010 do Château Saint Didier-Parnac não fez feio. Por $15.95CAD é bem próximo ao que eu tomei aqui. Recomendo para acompanhar carnes vermelhas. Grande escolha do amigo Rafael Menelau.
Para a tradição da virada, não podia faltar um espumante. Fomos com um italiano, o Capené Malvolti ($14.85CAD) brut seco, seguido de um francês, um Les Truffes da Laurent Chaumet (esse deve vender no mercado, sem preço no SAQ). Dos dois, fico com o francês, que eu tomei depois. A diferença é grande entre eles, apesar do italiano ser dito frutado, o francês é disparado bem mais fácil de beber. Apesar da Itália produzir bons vinhos a um custo acessível, não foi bem o caso desse espumante. Nesse dia, o francês que o Fabio Diettrich trouxe ganhou disparado.
Finalmente, com a família reunida, fui com o meu cunhado Rafael comprar vinhos para a janta. Começamos com um Shiraz Reserve 2010 da Jacob's Creek de Barossa Valley ($19.95CAD no SAQ). É um dos vinhos mais badalados da Austrália. Ganha fácil da vinícola de segunda linha deles que eu tomei aqui, mas ainda assim um pouco atrás do Promised Land 2009 (mesmo post). Em seguida, tomamos um italiano, o Dogajolo Toscano 2011 da vinícola Carpineto, de uva predominante sangiovese. Esse eu achei bastante fácil de beber, apesar de não ter chego a um consenso com os demais degustadores da noite. No geral fico com o italiano, tanto por ser mais fácil de beber como pelo custo. Mas, para uma variada, o shiraz da Jacob's Creek é uma excelente pedida.
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