sábado, 19 de janeiro de 2013

Gray Fox Chadornnay 2011

Fazia tempo que não postava sobre apenas um vinho, mas como hoje estava inspirado, vamos lá. O vinho da noite de hoje é um chadornnay 2011, da vinícola Gray Fox (Califórnia). Esse eu não escondo, comprei pelo preço abaixo da casa dos 2 dígitos ($9.60CAD no SAQ). Também pela vinícola, que invoca Metal Gear 2: Solid Snake no nome e no desenho do rótulo.


Como todo chadornnay, é um vinho fácil de beber. Tomei ele acompanhando uma pizza de 3 queijos e aprovei sem maiores restrições. Para a pizza de pepperoni e bacon não combinou muito bem, mas isso já era esperado. Fazendo uma comparação, ele está abaixo do Mouton Cadet branco (Bordeaux branco, predominante chadornnay que tomei aqui), mas com o preço quase $6 mais barato, não tem problema. O problema é que ele não é tão acima do Citra Terre de Chieti 2011, outro chadornnay que tomei aqui. Além de ser uma garrafa de litro, esse italiano custa $9.95, uma barganha se você está procurando um vinho branco italiano para tomar com alguns amigos.

Pelo custo benefício, se fosse tomar com alguns amigos e impressionar com um vinho bom e de baixo custo, iria de Terre de Chieti sem medo (um litro dá para três pessoas normais fazerem uma janta/almoço). Mas para tomar sozinho, sem maiores compromissos e sem preocupação de jogar vinho fora na sequência porque não tomou tudo, o Gray Fox é uma boa opção de custo/benefício/sabor. Isto é, se você não se empolgar e tomar sozinho quase toda a garrafa, porque o vinho desce bem mesmo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Começando o Ano com Vinhos

Primeira postagem do ano, começando com os vinhos tomados na ceia do ano novo.


Abrimos primeiro  o Mouton Cadet 2010, do château Baron Philippe de Rothshcild, um bordeaux tinto, irmão do branco que eu comentei aqui.  Como o branco me deixou bastante satisfeito, esperava bastante do tinto. Porém as expectativa não foi a altura. Por $16.15CAD eu esperava um pouco mais do vinho. Não chega a ser ruim, mas perto do branco, fica a dever. Em compensação, o Cahors 2010 do Château Saint Didier-Parnac não fez feio. Por $15.95CAD é bem próximo ao que eu tomei aqui. Recomendo para acompanhar carnes vermelhas. Grande escolha do amigo Rafael Menelau.


 Para a tradição da virada, não podia faltar um espumante. Fomos com um italiano, o Capené Malvolti ($14.85CAD) brut seco, seguido de um francês, um Les Truffes da Laurent Chaumet (esse deve vender no mercado, sem preço no SAQ). Dos dois, fico com o francês, que eu tomei depois. A diferença é grande entre eles, apesar do italiano ser dito frutado, o francês é disparado bem mais fácil de beber. Apesar da Itália produzir bons vinhos a um custo acessível, não foi bem o caso desse espumante. Nesse dia, o francês que o Fabio Diettrich trouxe ganhou disparado.


Finalmente, com a família reunida, fui com o meu cunhado Rafael comprar vinhos para a janta. Começamos com um Shiraz Reserve 2010 da Jacob's Creek de Barossa Valley ($19.95CAD no SAQ). É um dos vinhos mais badalados da Austrália. Ganha fácil da vinícola de segunda linha deles que eu tomei aqui, mas ainda assim um pouco atrás do Promised Land 2009 (mesmo post). Em seguida, tomamos um italiano, o Dogajolo Toscano 2011 da vinícola Carpineto, de uva predominante sangiovese. Esse eu achei bastante fácil de beber, apesar de não ter chego a um consenso com os demais degustadores da noite. No geral fico com o italiano, tanto por ser mais fácil de beber como pelo custo. Mas, para uma variada, o shiraz da Jacob's Creek é uma excelente pedida.