sábado, 23 de maio de 2009

Railfaning

Hoje tirei o dia para desempoeirar a maquete escala N (1:160) com o Angelo e a Bia. Além de tirar algumas fotos antes do desmanche, já que em Julho eu devo fazer outra para corrigir erros e para me livrar da parte que mofou depois de uma chuva. Foram as primeiras fotos com uma câmera com foco manual (que eu comprei por causa disso mas nunca tinha usado). O resultado é bem melhor do que com foco automático em modo macro, só falta uma maquete com cenário melhor do que essa feitas as pressas, só pra acabar antes de ir para o doutorado (isso em 2001).

Além do tripé, o básico nestas horas são três ajustes:
  1. Abertura do diafragma (f/steps): controla a quantidade de luz no sensor/filme. Quanto menos luz, maior a profundidade da cena (o fundo sai mais nítido). Nota: a menor abertura é a que aparece o maior valor, no meu caso 8.0 (máquina SLR chega a 32).
  2. Tempo de exposição: para compensar a redução de luz, tem que bater a foto com o obturador aberto por mais tempo. O valor depende da luz ambiente e do que vai se tirar a foto, mas em miniaturas não espere menos de 1/3 de segundo de exposição (e um tripé para ficar firme nessas horas).
  3. Foco: o ajuste de foco manual permite focar um ponto da cena, independente dele não ser o detalhe principal da foto. Isso uma point'n'shoot não consegue fazer mesmo e, a não ser que o elemento fotografado em macro esteja na perpendicular da câmera, o resultado não sai bom.

Para começar, essa foto em particular seria difícil de conseguir numa câmera com foco automático em modo macro. Difícil porque não tem como fazer as duas locomotivas saírem focadas simultaneamente. Com a menor abertura do diafragma os detalhes de fundo são bem visíveis, numa câmera "normal" eles seriam borrados.

Nessa segunda foto o foco pegou tanto os trilhos como a locomotiva. Com foco automático teria se concentrado no nariz da locomotiva, deixando o resto borrado.

Nessa a distância da câmera em relação ao modelo atrapalhou um pouco, de forma que nem a abertura do diafragma resolveu muito. Nota mental: 3 ou 4 cm a mais de distância fazem diferença.


Nessa última foto, as três linhas aparecem nítidas, além dos detalhes das locomotivas (numeração e nome). Um fator que colabora com isso é a distância da câmera em relação aos modelos, maior que na foto anterior, mesmo as árvores no fundo estão com um foco bom.

2 comentários:

Bruno Sanches disse...

Olha ai! Eu lembro da EFQN! Quando sai uma expansao? :)

PV disse...

Vai sair uma EfQN 2.0 na verdade :). Vou deixar elas uns 20 cm mais larga e uns 40 a 50 mais longa, colocar um cruzamento no meio e corrigir os erros. Vou usar o XTrkCAD dessa vez, já que o 3rd Plan It não funfou no Wine :P.