Político brasileiro gosta de levar vantagem, mas também gosta de fazer cortesia com o chapéu alheio. Entra elas, a tal da meia-entrada para estudantes e, mais recentemente, aposentados. Bonito na teoria, mas o político na ânsia de ganhar popularidade esquece que a conta tem que fechar. Coitado de quem paga inteira que, além de pagar a sua entrada, tem que subsidiar a entrada dos beneficiados (nem sempre de maneira lícita).
Foi com chiadeira dos comunistas de plantão da UNE que uma medida para restringir a venda de meia-entradas a 40% do total do ingressos foi aprovada. Entre as alegações, que não tem como controlar a quantidade de ingressos vendidos com a benesse. Justamente quando não se tem como controlar se a benesse é válida ou não no caso de carteirinhas frias.
Mas isso é coisa de país subdesenvolvido mesmo. Vai ver se em país de primeiro mundo tem essas mamatas do jeito que tem aqui. Quer ver um show, filme, etc? Full price meu filho. A exceção fica para transporte público a preço reduzido (não de graça como a UNE pede), que é controlado pelo próprio prestador de serviço que recebe subsídios do orçamento da educação. Daí a conta fecha, coisa que ninguém lembra que tem que acontecer por aqui.
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