domingo, 23 de fevereiro de 2014

Gabbiano Chianti 2012 + Tarani Cahors 2011

Um vinho é de hoje, o outro é lembrança da semana passada. Vamos primeiro ao de hoje, o Gabbiano Chianti, de 2011. O vinho começa sendo um DOCG (dominazione de origine controllata e garantita), produzido por uma vinícola estabelecida em 1124 (o que justifica chamarem os vinhos não Europeus de "novo mundo"). O preço é de $15.20CAD no SAQ e compete, em faixa de envergadura, com os vinhos do naipe de um Dogajolo, um super toscano ($17.95CAD no SAQ).


São vinhos diferentes, apesar de ambos serem produzidas na Toscana e terem como usa predominante a Sangiovese. Por ser um DOCG, o Gabbiano tem que seguir a risca a tradição e tem menos espaço de manobra para oferecer um vinho mais fácil de tomar sozinho, sem ser um acompanhamento de uma refeição. Mesmo assim, é um vinho excepcional para se acompanhar massas com molho vermelho. Com queijos o vinho foi bem, mas não foi um casamento perfeito, mas isso já era o esperado. Aliado a um preço razoável, é um para se ter pelo menos uma garrafa na adega.



Finalmente, uma tradição, mais um Cahors, vinho favorito dos quebequenses e que não pode faltar uma garrafa aqui em casa. O Tarani 2011 é um Cahors bastante tradicional, mistura de uva Malbec (predominante) e Tannat. Custando $16.95CAD, ele é ligeiramente mais caro que os meus favoritos, o Château Saint Didier-Parnac ($16.20CAD) e o Château de Gaudou ($16.70). Porém no sabor, ele fica abaixo deles, o que dá uma vantagem aos outros. Porém, na falta deles, é um substituto bastante razoável. Tomei ele enquanto comia queijos e, apesar de não ser o casamento perfeito, foi uma combinação bastante feliz. Um vinho interessante para abastecer a adega.